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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ao Chile numa moto - 16º dia

Acordamos cedo e descobrimos que o café da manhã atrasaria. Houve algum problema com o forno da padaria que trabalha para o hotel e não haveria entrega dos pães. Enquanto isso fomos lubrificar as motos e prender os baus. Voltamos para o hotel e nada dos pães. Vamos tomar só um copo de café mesmo e tá bom.

Enquanto tomávamos o café com leite, uma outra funcionária do hotel aparece com alguns pães amassados e croissant. Ótimo. Já dá para encarar os 760 km da volta.

Deixamos o hotel e seguimos forte em direção ao Brasil. Nenhuma novidade na estrada. Bem pavimentada, pedágio em alguns pontos, sem sustos, e com tempo bom.

Quando estávamos quase chegando na última cidade da Argentina, Paso de Los Libres fomos parados pela primeira vez pela polícia. Paramos nós três no acostamento e esperamos pelas instruções. Só a habilitação. Precisa ser a PID? Não só a habilitação. O policial olhou, tudo certo. Boa viagem.

Menos de 10 km depois fomos parados outra vez. Agora a farda do policial era diferente, não havia posto policial, apenas um cone no meio da pista e uma viatura parada no acostamento.
Desci já pegando a habilitação. Mas logo estava montando na moto de novo. O policial nem chegou a vir falar comigo ou com a moto de trás, o papo ficou somente com a primeira moto. Logo mais a frente quando paramos perguntei o que rolou. O policial já parou pedindo ajuda, um dinheirinho. O que nos salvou da propina foi dizer que estávamos terminando a viagem e que não tínhamos mais efectivo, viajávamos apenas com a tarjeta. Ele deve ter visto a minha câmera no guidão da moto e nem chegou a tentar o mesmo papo comigo, dispensou ali mesmo.

Mais alguns quilômetros e chegamos na aduana, na cidade Paso de los Libres. Deixamos as motos no estacionamento e apresentamos os passaportes e o documento da moto para vistoria. Passaportes novamente carimbados, tivemos que apresentar para uma outra fiscal na saída do prédio. Tudo certo. Voltamos as motos, atravessamos a ponte e estávamos de volta ao Brasil.

Dessa vez não precisamos buscar por hotéis, pois eu já havia reservado. Paramos as motos já dentro do estacionamento do hotel. Tomamos aquele banho e fomos mais que depressa buscar um restaurante com self service.


Uma pena que era domingo a noite e não havia muitos restaurantes naquela região. Mas encontramos um que servia a tão queria picanha na chapa, bem servida com uma guarnição de arroz, outra de salada, outra de maionese e uma de batatas fritas. Essa fartura toda por apenas 35 reais. Ah meu Brasil...

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