Como
havíamos adiantado trecho no primeiro dia, o destino desse segundo
dia já seria em território Argentino.
Chegamos
sem chuva até Foz do Iguaçu, por volta do meio dia. Um “guia
local” nos abordou com sua moto, com placa da Argentina, oferecendo
hotel para pernoite, mas como ainda estava cedo, recusamos a oferta,
mas pedimos ajuda para encontrar um restaurante. Fomos prontamente
atendidos e o amigo nos guiou até um restaurante, a caminho da
fronteira.
Sendo guiado ao restaurante
Almoçamos
e fomos procurar uma casa de câmbio. Reais transformados em Pesos
Argentinos, seguimos para a fronteira. Passamos despercebidos pela
aduana brasileira, afinal estávamos deixando o país. E então a
primeira parada para fotos aparece. A placa da divisa entre os
países.
Primeira fronteira da viagem
Passamos
pela ponte que separa os dois países e logo chegamos na primeira
aduana da viagem. Hora de tirar a pasta com os documentos do baú e
apresentar para o fiscal. Só foram exigidos os passaportes e os
documentos das motos, o CRLV. Nada mais. Passaportes carimbados,
guardamos tudo de volta na pasta, e entramos oficialmente na
Argentina.
Não foi
exigido a carta verde, nem CNH, nem PID, nem vistoria nos baús ou
nas motos. Bem simples e rápido, aguardamos pouco tempo na fila,
para um domingo a tarde, véspera de feriado, foi bem tranquilo.
Nossa
primeira parada na Argentina foi a alguns metros da aduana, num posto
da YPF, para organizar a documentação de volta nos baús e
abastecer as motocas.
O choque
foi grande, pelo menos pra mim que nunca havia saído do Brasil.
Cruzamos uma ponte e todo mundo já falava outra língua, usava outra
moeda, tinham outros costumes, bem diferente.
Motos
abastecidas, baús fechados, continuamos a viagem, com destino
reprogramado para Posadas, a 300 km da fronteira. Sem muita novidade
nesse trajeto, vegetação parecida com a do Brasil, apenas as placas
que estavam em espanhol.
Chegamos
em Posadas ao anoitecer, paramos no primeiro hotel que encontramos,
pois estávamos cansados, e tivemos nossa primeira experiência com a
conversão de moedas. Quanto da X pesos em reais? Enquanto fazíamos
as contas, levando em consideração a taxa que cambiamos em Foz, um
grupo de 4 motociclistas chega ao mesmo hotel e nos ajuda com as
contas.
Esse
grupo era de Brasília, estavam em 4 big trails. Um deles já
experiente nessa viagem, estava indo para o Atacama pela segunda vez,
mas agora ele continuaria a viagem até o Ushuaia, sozinho, pois os
demais colegas voltariam de Santiago.
Turma de Brasília
Hospedados
em solo estrangeiro pela primeira vez, fomos procurar algo para
comer, ao lado de um Cassino, coisa que não temos no Brasil. Como só
encontramos pizza, não foi dessa vez que provamos algo totalmente
diferente.
Tragamonedas
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