No dia
seguinte, acordamos cedo, tomamos o desayuno, bem diferente do
Brasil, aqui você não se serve, é servido. “Cafe o té?”, e te
trazem um pratinho com pães e croissants contados de acordo com o
número de pessoas, e pronto. Nada de um buffet self-service como
temos aqui nos hotéis brasileiros.
Abastecidos,
continuamos nossa viagem pela Argentina, destino do dia, Presidencia
Roque Saenz Pena. Nossa maior preocupação nesse dia foi de evitar a
famosa polícia argentina da cidade de Corrientes. Lá, motos são
proibidas de passar pela pista central, então pegamos a primeira
entrada da cidade, e fomos por dentro, até chegar na orla e ver a
ponte sobre o rio Parana. Dessa forma chegamos sem problemas na
ponte, e cruzamos o rio, sentido Resistencia.
Fila para abastecer em Corrientes
A famosa ponte sobre o Rio Paraná
Começa
então a longa reta do Chaco, na RN 16. Pude usufruir do cruise
control da minha moto, descansando a mão direita e acenando para os
locais, que por aqui, não se preocupam em utilizar o “casco” ao
pilotar suas motocicletas.
Sin casco
Chegamos
ainda cedo em Presidencia Roque Saenz Pena. Procuramos por um hotel,
dessa vez com a conversão de moedas na ponta do lápis, mas nem
precisamos, pois o hotel aceitava pagamento em reais. Depois de um
bom banho, fomos passear pela cidade, a procura de um restaurante.
Nesse
dia descobrimos o quão diferente é a comida fora do Brasil. Por
aqui você não encontra restaurantes com self service, é sempre a
la carte. Não tem feijão. O principal aqui é a carne, e se você
quiser, pode pegar uma guarnição, seja arroz ou salada. Eu sou
chato para comida, mas tive que me virar. Dessa vez foi um pedaço de
frango com salada. Prato que serve duas pessoas tranquilamente.
Voltamos
para o hotel e dormimos bem, o dia seguinte seria um dos mais
puxados. Tentaríamos chegar a Purmamarca, 750 km para percorrer.
Tome reta...
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