Por
mais que eu dormisse, eu não descansava. E o dia de hoje foi ainda
pior que o anterior. Além da presente dor nas costas e estradas em
péssimas condições, apareceu a chuva, que nos acompanhou por
praticamente todo o trajeto. Senti mais frio aqui do que na travessia
do Paso de Jama, a 4800 metros de altitude. Estava ensopado, chegamos
a enfrentar uma tempestade já perto de Curitiba, caso ela
continuasse teríamos que abortar o plano inicial e pernoitar em
algum lugar na estrada.
Mas
conseguimos chegar em Curitiba, todos molhados, mas com um hotel já
reservado. O que ajudou a não piorar o dia.
Chegamos
no hotel, estendemos as roupas encharcadas, na tentativa inútil de
secá-las, tomamos um bom banho quente e fomos buscar por comida. A
região que ficamos não favoreceu para isso. Os restaurantes que ali
haviam era muito caros, e com pratos parecidos aos que comemos fora
do Brasil. Para a nossa sorte, havia serviço de copa no próprio
hotel e acabamos comendo por lá mesmo.
Detalhe,
assim que chegamos em Curitiba a chuva parou. Parou e sumiu.
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