Saímos
de Curitiba cedo. Com as roupas ainda molhadas, mas com a certeza que
secariam na estrada, pois chuva já não havia mais, o sol imperava.
Logo
na saída de Curitiba pegamos um grande congestionamento, por obras
na rodovia. Não ficamos muito tempo parado, ou eu estava tao feliz
por voltar que não me importei do tempo parado.
Muito trânsito na volta.
Agora
a rodovia estava em bom estado, a 116. A dor nas costas ainda
incomodava, mas já não era tão ruim, afinal, hoje eu dormiria sem
hora para acordar.
No
caminho de volta passamos pela cabeça da Anta, um ótimo local para
fazer curvas, do jeito que todo motociclista gosta, mas eu não. Meu
pneu traseiro estava no fim. Numa das curvas da Anta ele deu sinal de
que estava muito, muito careca. A moto sambou por alguns instantes,
mas o controle de tração fez sua parte e segurou bem.
Mais
obras na Cabeça da Anta, tivemos que ficar parados por alguns
instantes, mas tivemos mais sorte nos demais pontos de pare/siga.
Assim
que passamos de Itu, nos separamos dos demais amigos, que decidiram
seguir por mais 400 km até a cidade de Lavras, em Minas Gerais.
Continuei
com a minha esposa de volta para casa, mas sem aquela sensação de
“já cheguei”. Você só termina uma viagem quando senta no sofá.
Muita atenção mesmo dentro do estacionamento do condomínio.
E
enfim, casa. Pegamos os baus, imundos e colocamos na sala, mas com o
cuidado de colocá-los sobre um pano, para não dar muito trabalho no
dia seguinte. Tiramos as roupas de cordura e colocamos também de
lado ali na sala. Tomamos um banho, como sempre fazíamos nos hotéis,
mas dessa vez era no nosso banheiro. Nossos costumes.
Ainda
tínhamos forças para ir até um restaurante e comer algo, para
então ir dormir, sem a preocupação de ter que arrumar os baus no
dia seguinte, ou mesmo de ter um horário para levantar no dia
seguinte.
Foto de despedida.
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